Tudo aponta para que em breve possamos ter a ABERTURA do AEROPORTO DE MONTE REAL ao tráfego comercial civil. Finalmente um Primeiro-Ministro abre a porta a um desejo grande e velho da Região Centro. O aumento da importância das infraestruturas aeroportuárias é significativo e a nossa Região só pode desenvolver-se caso essas estruturas existam. Há muito que diversos protagonistas conterrâneos formulam este desejo e há vários estudos elaborados. Vinte milhões de euros serão porventura suficientes para, entre outros, reforço da pista, hangares, placas de estacionamento e terminal de passageiros. Dentre vários estudos há um relatório final do “Estudo de Viabilidade da abertura do Aeroporto de MONTE REAL ao Tráfego Civil” ao qual os nossos leitores podem aceder no Portal da Marinha Grande.
Esta hipótese de MONTE REAL ABERTA AO TRÁFEGO CIVIL tem uma repercussão positiva na Região Centro e de uma forma muito concreta no Turismo Religioso de Fátima. Ou seja: a todos os níveis ajudará a apoiar o público em geral, entidades económicas do distrito de Coimbra e de modo muito específico o Turismo no Centro de Portugal e o Dr. PEDRO MACHADO, à frente da instituição, já mostrou o seu regozijo. Caso MONTE REAL não abra rapidamente ao tráfego civil ou a situação continue em “banho-maria”, a hipótese de um novo aeroporto internacional a construir de raiz, provavelmente na ZONA DE SOURE, terá de ser o plano B. Não nos podemos atrasar em matéria de aeroportos. O Dr. MANUEL MACHADO, chefe do executivo do Município de Coimbra, há muito que alerta com plena razão e ampla visão para esta necessidade. O país e a região precisam dum impulso aéreo. O DESPERTAR regozija-se, para já, com a ténue luz-verde que surge para MONTE REAL que tem sido uma “CAUSA” também vertida, há anos, nas colunas deste jornal.
UMA CIDADE, DOIS HOSPITAIS AUTÓNOMOS, AINDA EM 2019
E por causa das CAUSAS é preciso estarmos atento aos estudos que sejam feitos em relação à localização da NOVA MATERNIDADE DE COIMBRA. É óbvio que após a desvalorização que tem sido gradualmente levada a cabo no HOSPITAL DOS COVÕES (HOSPITAL GERAL) esta unidade hospitalar que era uma referência, não estará, agora, com as valências naturalmente desejáveis para estudos comparativos no imediato. Ou seja: urge repor a AUTONOMIA E TODAS AS VALÊNCIAS NO HOSPITAL DOS COVÕES e só a partir de então é possível fazer comparações/estudos. Aliás o bom senso indica-nos, à vista desarmada, a grande confusão pedonal e rodoviária que existe na área de CELAS, sobrelotada; meter toda a cidade aí é cair num erro irreparável de não permitir o seu desenvolvimento harmonioso contemplando as duas margens da urbe. COIMBRA tem de exigir a urgente AUTONOMIZAÇÃO DO HOSPITAL DOS COVÕES (HOSPITAL GERAL) COM TODAS AS SUAS VALÊNCIAS. E seria bom ver, ainda em 2019, a devolução da autonomia aos Covões. UMA GRANDE CIDADE DA SAÚDE SERÁ COIMBRA COM DOIS GRANDES HOSPITAIS AUTÓNOMOS, NÃO EM TAMANHO, MAS EM EFICIÊNCIA E PRESTÍGIO CIENTÍFICO. Acredito na convergência dos principais decisores para que isto seja uma realidade próxima… muito próxima. O prestígio dos profissionais de Saúde de Coimbra merece uma resposta positiva ao que se preconiza.