5 de Dezembro de 2025 | Coimbra
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Fim de Ano em Coimbra terá quatro palcos e mais de oito horas de música

5 de Dezembro 2025

Coimbra vai despedir-se de 2025 com uma grande festa no centro da cidade, marcada por dez espetáculos distribuídos por quatro palcos e mais de oito horas de música ao vivo.

Este ano a festa reduz-se apenas a uma noite, ao contrário do ano anterior em que as celebrações decorreram durante quatro dias. Com um novo Executivo em funções, esta opção surgiu mais por questões “técnicas do que políticas”, segundo referiu Miguel Antunes, vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, durante a apresentação do programa. Ainda assim, o autarca afirma que este “um cartaz mais arrojado, contemporâneo, com mais diversidade de estilos e uma clara aposta em artistas locais”. “É um cartaz que nos deixa orgulhosos e estou muito entusiasmado para esta noite”, realça.

O programa promete transformar a cidade num enorme palco ao ar livre entre as 21h30 e as 6h00, cruzando diferentes estilos. Dino D’Santiago e Branko são os cabeças de cartaz de uma noite pensada para celebrar a diversidade e o encontro entre gerações e culturas.

 

Oferta de diferentes estilos musicais

O Terreiro do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha recebe os grandes destaques da programação de final de ano. Dino D’Santiago sobe ao palco, às 00h15, com um concerto que funde música afro-portuguesa, soul e pop. Já Branko, que atua antes, às 22h30, traz a Coimbra um concerto concebido para a energia própria da noite de passagem de ano. O mesmo palco acolhe ainda os conimbricenses Club Banditz, que regressam a “casa” com a eletrónica festiva que os tornou reconhecidos, e o DJ Fabior, completando a proposta mais abrangente da noite.

Uma outra novidade para esta edição é também a abertura de um novo palco no Quebra-Costas, dedicado ao jazz e ao rock, com um foco assumido na criação musical de Coimbra. A partir das 21h30, o público poderá ouvir os Funky Remedy Five e os So Dead, num ambiente mais intimista, que se prolonga até momentos antes do fogo de artifício. Este novo espaço pretende reforçar a ligação entre a cidade e os seus músicos, valorizando trajetórias que mantêm viva a tradição criativa conimbricense.

A Praça do Comércio torna-se outro dos polos centrais da noite, com sonoridades urbanas e eletrónicas. O destaque vai para o espetáculo híbrido MXGPU, que junta Moullinex e GPU Panic. A este concerto juntam-se as atuações de Miguel Rendeiro, nome consolidado na cena nacional, e de Ruze, que completam uma oferta pensada para um público amplo e intergeracional.

Já na Praça 8 de Maio, o palco em formato 360.º cria uma experiência imersiva ao longo de toda a madrugada. Aqui decorre a festa World Dance Music, conduzida pelos DJs conimbricenses Rui Tomé e Luís Pinheiro, que propõem uma viagem musical por vários estilos, numa celebração que convida à dança contínua e à fusão cultural.

Um dos aspetos mais marcantes do programa é a forte presença de talento local: dos dez espetáculos anunciados, seis são de projetos conimbricenses, e dos 28 artistas envolvidos, 18 são de Coimbra. Esta aposta, segundo Miguel Antunes, pretende valorizar a produção artística da cidade e envolver o seu tecido criativo num evento que se assume como contemporâneo, diverso e inclusivo.

À meia-noite, Coimbra recebe 2026 com um espetáculo de fogo de artifício, com 10 minutos, lançado a partir do rio Mondego, entre as pontes Pedro e Inês e Santa Clara.

O investimento para esta passagem de ano ronda os 332 mil euros.


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