Coimbra recebe, de 19 a 28 de julho, mais uma edição do Festival das Artes. Com o tema “Luz e Sombra”, o programa inclui 28 eventos culturais que vão espalhar-se, durante 10 dias, por vários espaços emblemáticos da cidade, como a Colina de Camões, na Quinta das Lágrimas, o Convento São Francisco, a Biblioteca da Universidade de Coimbra (UC), o Edifício Chiado e o Museu Nacional Machado de Castro.
Música, gastronomia, dança, artes plásticas, conferências e exposições são apenas alguns dos atrativos deste Festival, promovido pela Fundação Inês de Castro e pela Quinta das Lágrimas, com o apoio e em parceria com a Câmara e a UC, entre outras entidades.
Durante a apresentação do evento, que vai já na 11.ª edição, o diretor Miguel Júdice destacou o caráter “transversal” deste Festival, que se estende por “cerca de 15 espaços culturais da cidade” e que pretende ser “um Festival de e para toda a cidade”. Do vasto programa enalteceu as parcerias estabelecidas com outros eventos, como com o Festival QuebraJazz, com a realização do concerto “Reflexos Latinos”, com Salvador Sobral (25 de julho, no anfiteatro Colina de Camões). Realçou ainda a homenagem que o Festival presta aos poetas Jorge de Sena e Sophia de Mello Breyner Andresen, juntando-se assim à celebração dos seus centenários através do evento “Jorge de Sena – Viagem literária entre Coimbra e Figueira da Foz”, inspirada na vida e na obra do poeta (dia 20); e de “Tudo quanto vi – Um poema coreográfico para Sophia”, um bailado que liga a dança à poesia e que recorda a escritora (dia 23). Destacou também o concerto de abertura, “Amor e Paraíso” (19 de julho, no Convento São Francisco), entre muitas outras realizações que, durante os 10 dias, irão integrar os sete ciclos previstos – Artes do Palco, Artes Plásticas, Cinema, Conferência, Gastronomia, Música e Serviço Educativo.
Cristina Castel-Branco, presidente da Fundação Inês de Castro, destacou a importância do tema, que se inspira também na história de Inês de Castro, sempre “tão marcado pela ‘luz e sombra’, paixão e morte”.
A diretora regional de Cultura do Centro, Susana Menezes, destacou a “qualidade reconhecida” do Festival que, para além dos nomes bem conhecidos, “cria também espaço para os jovens artistas”.
Carina Gomes, vereadora da Cultura da Câmara de Coimbra, realçou que este é “um festival da cidade, da região e, cada vez mais, do país”.