Manuel Claro morreu hoje (7 de dezembro), aos 60 anos de idade, vítima de doença. Membro do Secretariado da Federação de Coimbra do Partido Socialista, o jurista tinha sofrido, há um mês, um acidente vascular cerebral.
Ex-autarca (foi vereador da Câmara de Coimbra e membro da Assembleia Municipal), Manuel Moreira Claro tinha assento na Comissão Executiva do Fundo de Apoio Municipal (FAM), organismo criado para financiar as câmaras em dificuldades financeiras.
O gestor, pai de Rui Claro, deixa viúva Maria Adelaide.
Foi diretor-geral da TV Cabo Mondego, diretor-adjunto da Comissão Executiva na Administração da TV Cabo Portugal e exerceu a função de advogado nos Serviços de Contencioso da Direção Central Jurídica da PT Multimédia.
A ascensão de Claro nos órgãos partidários começou a ocorrer durante a fase em que Fausto Correia presidiu à Federação conimbricense socialista (1992 – 2000), sendo o jurista apoiante de Pedro Coimbra (líder distrital do PS/Coimbra desde 2012).
O extinto também tinha assento da Comissão Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, órgão para que havia sido eleito numa lista encabeçada por Rui Alírio.
Manuel Moreira Claro sofrera um acidente vascular cerebral, em Arganil, durante uma noite em que por ali passara no âmbito de uma das suas deslocações pelo país em representação do FAM, e os danos por ele causados culminaram no óbito.