REDES SOCIAIS – Na net, fico surpreendido com o caudal de inverdades e de tropelias informativas. Não vou esmiuçar o que ali é narrado, muitas vezes com títulos que abordam assuntos, os quais, no decurso da informação em detalhe, no seu desenvolvimento, estão ausentes. Tal como acontece nos média tradicionais, a informação, melhor, a comunicação é uma faca de dois gumes e tanto pode estar ao serviço do bem como ao serviço do mal. Obviamente que perante tanto atropelo, falta de regulação e autorregulação, e para evitar ser confrontado com o MAL, fujo de consumir este tipo de informações, mas, não posso deixar de lamentar, por exemplo, os GRANDES TÍTULOS ALUSIVOS A MORTES QUE OCORREM NO SEIO FAMILIAR DE FIGURAS PÚBLICAS.  QUE MORTES? Refiro-me à maioria das noticiadas mortes… do cão e do gato. Como são animais domésticos, de proximidade, de quase familiaridade com os humanos, ainda compreendemos quando não há exageros. Porém, não aceitamos alguma ampla dimensão informativa, em jeito de revista cor de rosa, que é dada à morte do periquito, nem compreendemos a narrativa pungente e aparentemente humanizada que envolve a extensa alusão ao tétrico facto. Penso que ainda não foi decretado luto nacional por estas mortes de animais domésticos ou outros canoros pelos infaustos acontecimentos que citámos. Compreendemos e apoiamos a paixão que os portugueses sentem pelos animais de companhia, aliás, hoje, devem existir mais animais domésticos do que filhos em jovens casais. Sou, também, um apaixonado pelos quatro-patas, os PETS, gatos e cães; e tenho uma convivência de transgressão e cumplicidade com o meu gato ZÉ BRIOSA, preto, a cor da Académica. Contudo, no meu ponto de vista, os quatro-patas ainda não suplantam, em notícia por morte, a perda de uma vida humana. Tem de haver uma certa proporcionalidade. Alguns relatos, por norma de figuras públicas, entendo-os como um exercício de procura de reforço de saloia notoriedade.

LIGAÇÕES – No meu último texto, nestas colunas de O Despertar, foquei repetindo-me, a necessidade de termos uma AUTOESTRADA entre Coimbra e Viseu em vez dos remendos e ampliações do IP3 que não serão suficientes para a existência da desejada autoestrada. Voltei, também, a pedir uma VIA RÁPIDA a ligar Coimbra à Figueira da Foz pela margem esquerda do rio Mondego sendo feito o óbvio prolongamento da VIA RÁPIDA DE TAVEIRO. Estas duas solicitações não escondem outra urgente necessidade que é a de ligar o IP3 à A13 e fico satisfeito por saber que esta é uma das preocupações da nova Presidente da Câmara Municipal de Coimbra. Já agora, por favor:  pode juntar estas três ligações rodoviárias que reivindicamos?

ESTUDANTES PROTESTAM – Aumentou o número de alunos que não seguiram para o ensino superior neste ano letivo. Motivos: o preço das propinas e falta de alojamento a preços acessíveis. Não está fácil a vida para os universitários e para os candidatos ao Ensino Superior. Compreendemos as manifestações que fizeram esta semana pedindo o fim das propinas e o reforço da ação social.