O grupo D é um dos que aguarda ainda uma seleção vinda dos jogos de “play-off” a disputar no próximo mês. Para já, Inglaterra, Croácia e República Checa estão certas e deverão discutir entre si quais as duas que seguirão para a fase seguinte. A não ser que entretanto uma Sérvia se atravesse neste caminho…
Sem “Bréxit”
Os ingleses carregam em si o peso da tradição e o notável trabalho que o selecionador Gareth Southgate tem realizado nos últimos anos, de que o quarto lugar no Mundial de 2018 é o melhor exemplo.
Os desempenhos nos dois últimos campeonatos da Europa não passaram dos “quartos” e oitavos-de-final, mas o apuramento para a edição deste ano foi alcançado apenas com um desaire, diante da República Checa, que pôs fim a um impressionante registo de 43 jogos consecutivos de eliminatórias para o Europeus e Mundiais sem perder. Agora querem ter no Europeu um “Brexit” quanto mais tardio, melhor.
Olá, Croácia!
A seleção finalista do último Mundial não vai ao Europeu passear os galões. Contem que esta Croácia para as contas dos jogos a eliminar, depois de há quatro anos terem caído aos pés do futuro campeão Portugal, no encontro dos oitavos-de-final.
Zlatko Dalic perdeu apenas uma vez no apuramento e conta com o capitão Luka Modric, vencedor da Bola de Ouro em 2018 e mais de 120 jogos com a camisola do seu país, para comandar as tropas pelos relvados dessa Europa futebolística.
Checos com cobertura
Não são favoritos, mas não os subestimem. Os checos não têm protagonizado grandes desempenhos nos últimos anos, mas a forma surpreendente como em 1996 chegaram à final do Euro e no “nosso” 2004 alcançaram o terceiro lugar, deve deixar em pré-aviso os adversários de contenda. Mais ainda depois do inesperado triunfo há poucos meses sobre os ingleses, que voltam a encontrar no próximo verão.
Jaroslav Silhavy tomou conta da seleção em setembro de 2018 e qualificou-se para este Europeu com cinco vitórias em oito jogos. O pecúlio não é do outro mundo, mas foi quanto bastou para voltar a marcar presença, pela sétima vez consecutiva, entre os grandes do Velho Continente e procurar fazer melhor do que quedar-se pela fase de grupos como há quatro anos.
“Play-off”
A seleção que falta para completar o grupo D vai sair do quarteto Escócia, Israel, Noruega e Sérvia. Esta última é a única que poderá causar mais incómodos aos adversários. A seu favor tem a presença no último Mundial (não passou da primeira fase), mas não se lembra de um Europeu. Quem chegar é só mesmo para fechar o grupo…
Curiosidades do Euro
A taça
A segunda versão do troféu, baseada no original e projetada pela empresa Arthus-Bertrand, em 1960, recebeu o nome de Henri Delaunay, ex-presidente da Federação Francesa de Futebol e primeiro secretário-geral da UEFA. O troféu é 18 centímetros mais alto e dois quilos mais pesado e feito em prata estrelina.
Ganhar o EURO como treinador e jogador
Apenas um homem conseguiu ganhar o campeonato como jogador e treinador. Berti Vogts, antigo defesa do Borussia Mönchengladbach, fez parte do plantel vitorioso da República Federal da Alemanha em 1972. Após encerrar a carreira, ajudou a equipa belga a sagrar-se campeã sobre a República Checa, em 1996.
Contra que seleções marcou CR7?
Ronaldo disputou 15 jogos frente às seleções dos cinco principais países europeus (2 vezes Inglaterra, 3 vezes França, 3 vezes Alemanha, 2 vezes Itália e 5 vezes Espanha), mas marcou apenas contra a Grécia (2004), Países Baixos (2004 e 2012), República Checa (2008 e 2012), Hungria (2016) e País de Gales (2016).
Único jogador expulso
Malta foi a única seleção que viu um dos seus jogadores ser expulso. Andrei Agius recebeu um cartão vermelho e, face à sua expulsão, a equipa ficou em desvantagem aos 65 minutos perdendo a partida com o Azerbaijão, em 2013.
Equipa com melhor ataque
A Inglaterra é a equipa com melhor ataque das últimas duas jornadas, apontando 10 golos. No entanto, há sete equipas que não se destacam em qualquer momento (São Marino, Andorra, Geórgia, Estónia, República Checa, Gibraltar, Finlândia e Liechtenstein).