A Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) celebrou, no dia 24 de abril, o seu 132.º aniversário, um percurso longo e honroso que a Direção quer manter, sempre de olhos postos no futuro, continuando a apostar num ensino de qualidade e em projetos que contribuam para a valorização da Escola.
Durante as comemorações, que decorreram na quarta feira da semana passada, o presidente da ESAC, João Noronha, sublinhou que quem faz a história da instituição “são as pessoas”, agradecendo, por isso, aos cerca de 900 alunos, Direção, corpo docente e não docente e sublinhando que a ESAC chega aos 132 anos de “boa saúde e no bom caminho”.
O presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Jorge Conde, manifestou um grande orgulho por a ESAC ser uma das seis unidades que integra o IPC, recordando que esta é “uma das escolas agrárias mais antigas de todo o Politécnico em Portugal” e que constitui hoje “um dos centros de investigação de referência na sua área de ensino”, evidenciando ainda o grande envolvimento com a comunidade, através de vários projetos.
Neste momento festivo, Jorge Conde aproveitou, também, para anunciar algumas intervenções que estão projetadas, como o arranjo da zona desportiva e a criação de um pavilhão, a reabilitação da “Clínica IPC” e a transformação de um espaço “agora desocupado numa residência para estudantes”. Na lista de projetos estão também a construção de uma cantina e de uma biblioteca comum à ESAC e ao Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC).
O presidente do IPC recordou outras intervenções já realizadas ou em curso, como as diversas requalificações estruturais efetuadas ao nível das instalações, destacando a ambicionada intervenção na Casa do Bispo, que espera que comece ainda este ano e que deverá albergar a presidência do Politécnico.
Confiante no futuro da ESAC, Jorge Conde enalteceu o facto de esta ser a instituição de todo o Politécnico “onde menos se notou a quebra de estudantes”, o que “demonstra que se tem conseguido adaptar”, sublinhando a importância de cativar os jovens para os cursos ligados à agricultura, ambiente e ecologia, áreas que são hoje “uma indústria como todas as outras, mecanizada, robotizada e tecnológica”.
As comemorações dos 123 anos da ESAC ficaram ainda marcadas pela homenagem a João Durão, docente aposentado em 2018, e pela atribuição de diplomas a 17 alunos que se destacaram nos vários cursos dos três níveis de ensino da Agrária. Foi ainda apresentado o programa “Eco-Escolas”.