Cerca de uma centena de jovens dançarinos vão animar amanhã a Baixa de Coimbra. O Encontro de Dança Moderna começa às 21h00 e vai trazer ao “coração” da cidade grupos de vários pontos do país, esperando-se uma noite de muita música, dança e alegria.
Promovido pela Associação Cultural e Recreativa de Coimbra (ACRC), que está a celebrar 40 anos de atividade ininterrupta, este é o segundo encontro que o grupo promove na Baixa, nestas noites de verão. “Vamos juntar na Baixa grupos de várias zonas. Vamos ter a Praça 8 de Maio cheia de gente nova para um grande espetáculo e uma noite cheia de movimento”, realça o presidente da ACRC, Afonso Lázaro Pires.
Ao grupo anfitrião, o “The Season Flowers”, vão juntar-se dois grupos do Porto (“Sigma” e “Teenagers”), dois da Figueira da Foz (“Kolourdance” e “Grupistar”) e um de Sintra (“Jazz Bell”).
Recorde-se que o programa abriu a 3 de agosto, com um grande Encontro de Concertinas, que juntou cerca de 150 músicos e atraiu centenas de visitantes. Continua amanhã com a Dança Moderna e no próximo sábado (dia 21) com o Encontro de Tunas Populares.
Estes eventos, realizados em parceria com a Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra (APBC) e Câmara de Coimbra, pretendem contribuir para a dinamização da Baixa e para a diversificação da sua oferta no que toca à animação. Afonso Lázaro Pires espera que estas “sejam noites de festa também para quem nos visita” e que permitam “mostrar à cidade todas as atividades” que são desenvolvidas pela coletividade, que está a celebrar quatro décadas de existência e que mantém uma atividade regular intensa.
“São 40 anos de vida, sem interrupções, sempre a crescer e à espera de melhores instalações”, sublinha. Com “mais de 100 pessoas em todas as suas valências” – escola de concertinas, escola de música, escola de dança “The Season Flowers” e Tuna Mista do Areeiro – a coletividade sonha, há muito, com umas novas instalações, existindo já um terreno previsto para esse fim na Urbanização da Quinta da Fonte, bem como o projeto que, de acordo com o presidente, está pendente das autorizações da Câmara de Coimbra para avançar. O terreno foi cedido pela autarquia e o projeto tem um orçamento previsto de cerca de 300.000 euros.
Afonso Lázaro Pires espera que estes eventos no “coração” da cidade mostrem à comunidade o dinamismo da ACRC e o contributo que dá não só para a formação dos jovens como também para o “desenvolvimento social e cultural das populações”.
Para além destas três grandes realizações na Baixa, a ACRC tem ainda previstos outros eventos até ao final do ano e que se integram também nas comemorações dos seus 40 anos, sendo de destacar a realização do Festival Nacional de Dança Moderna, a 26 de outubro, no auditório do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), e uma gala de apresentação das suas atividades culturais e artísticas, a 7 de dezembro, no mesmo espaço. As celebrações terminam nessa noite, com um jantar de encerramento na Casa dos Pobres, uma instituição por quem, como sublinhou, esta coletividade nutre “particular respeito e carinho”.