E SE VIER UM CICLONE?

E se vier um ciclone, um sismo violento ou um outro tipo de catástrofe como aquelas que estão a ser noticiadas e ocorrem na Europa e noutros pontos do globo? Estaremos nós preparados para podermos agir de forma a evitar perdas humanas e grandes prejuízos materiais? Tenho a ideia de que entre nós não se realizam com regularidade e quantidade os necessários simulacros por forma a termos conhecimentos e competências para responder às catástrofes. As alterações climáticas causadoras de muitos problemas meteorológicos estão na ordem do dia, mas ainda envoltas em teorias e pouco em práticas que possam salvar vidas. As consequências aí estão com os fenómenos do tempo a surgirem com mais frequência e maior intensidade. As instituições públicas terão também de efetuar um papel de prevenção com limpezas de ruas, verificação de recetores de águas pluviais e de sistemas de escoamento, inventariar construções perto de leitos de rios e ribeiras e outras ações na esfera da competência dos serviços de proteção civil a nível do país ou no plano autárquico. Se as instituições públicas têm um papel fundamental na prevenção e proteção cabe a cada um de nós obter informações acerca dos comportamentos a tomar em caso de catástrofes. Será que estamos preparados?

A LUZIDIA CIDADE DE CASTELO BRANCO

Estive na luzidia cidade de Castelo Branco durante alguns dias para respirar o ar e o quotidiano de uma bela cidade do interior no coração da Beira Baixa. Precisamos de descobrir e frequentar turisticamente o nosso Interior. Estes dias foram marcados por intenso calor e achei curioso o facto de um pouco à maneira espanhola, os albicastrenses ficarem, aparentemente, em casa, fugindo ao calor entre as 12 e as 16 horas. A cidade terá ido fazer a sua sesta e evitou o período de mais calor. O termómetro avançou acima dos 40 graus Celsius. Neste pequeno roteiro de veraneio pela Beira Baixa inseri dois dias para frequentar a PISCINA PRAIA de Castelo Branco. Uma obra integrada no complexo das piscinas municipais, oferecendo uma larga piscina bem arquitetada e envolta por um amplo e verdejante espaço de relva com árvores. Em relação à Piscina das Rocas de Castanheira de Pera, a esta piscina albicastrense só lhe faltam as ondas, mas havia uns jacuzzis muito interessantes. Visitei ainda o Museu CARGALEIRO repartido por dois edifícios, um contemporâneo e um palacete do século XVIII, para a divulgação, estudo e conservação de peças da coleção de Arte da Fundação Manuel Cargaleiro particularmente cerâmicas; noutros espaços estão expostos trabalhos de pintura deste mestre (nasceu ali ao lado no concelho de Vila Velha de Ródão) que continua ativo, a residir em Paris, embora tenha vindo a Portugal inaugurar, há dias, a exposição EU SOU CARGALEIRO no Mosteiro de Ancede em Baião. Obviamente que não podia faltar uma visita ao JARDIM DO PAÇO EPISCOPAL criado no século XVIII e que apresenta uma profusão de estátuas de reis portugueses, de santos e de apóstolos, das estações do ano, dos signos, entre o verde relaxante das flores, árvores e arbustos, e pequenos, mas refrescantes lagos. Em relação às esculturas dos reis e porque fomos dominados durante algumas décadas pelos monarcas espanhóis (os Filipes) as suas estátuas também lá estão, mas em tamanho ínfimo comparadas com as restantes. É bom que assim seja para sabermos quanto vale a nossa independência.

DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO

Desde 1967, o dia 8 de setembro serve para comemorar o Dia Internacional da Alfabetização.
O objetivo é salientar a importância da alfabetização como fator de dignidade e de direitos humanos.