É atendível o conjunto de justificações que profissionais da especialidade apresentam para terem junto à (futura) NOVA MATERNIDADE vários serviços urgentes e adjacentes que podem ser suscitados pelas parturientes. Deste modo – e apenas por isso –, aceitar-se-á a construção da NOVA MATERNIDADE junto ao HOSPITAL DA UNIVERSIDADE e a dois passos do HOSPITAL PEDIÁTRICO. Porém, pergunto: o erro castrador de perda de valências do Hospital dos Covões é que nega a possibilidade de a nova Maternidade ter luz-verde para São Martinho do Bispo (Covões)? Por outras palavras: se o Hospital dos Covões não tivesse sido parcialmente “destruído” e destituído de ser um Hospital Central e autónomo com a plêiade de médicos de excelência e de outros profissionais de saúde que teve (e ainda tem vários, felizmente) teria sido escolhido edificar a nova Maternidade em São Martinho, junto aos Covões, certo?

Ainda a minha triste e melancólica conclusão ou antevisão, como preferirem: A NOVA MATERNIDADE vai ser construída na HIPERZONA HOSPITALAR DE CELAS adensando problemas de circulação de pessoas e viaturas e neutralizando o que podia ser UM DESENVOLVIMENTO HARMONIOSO DE COIMBRA em extensão com DOIS CENTROS HOSPITALARES QUE PODIAM E DEVIAM SER DE REFERÊNCIA e AMPLOS: os COVÕES, em SÃO MARTINHO e os HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE, em CELAS.

Há quinze dias perguntei nestas colunas “PARA QUANDO A EFETIVA REGIONALIZAÇÃO?” Considero-a fundamental para o desenvolvimento do país e não compreendo as indecisões e falta de conclusões para se avançar de uma vez por todas para a REGIONALIZAÇÃO. Que interesses o não permitem?

Por outras palavras: A tal macrocefalia de Lisboa e Porto repete-se, noutra escala, em Coimbra, ou seja, METE-SE MAIS ONDE JÁ HÁ MUITO EDIFICADO E AÍ FICA QUASE TUDO O QUE É IMPORTANTE E… QUASE DESERTIFICAMOS o RESTO DA CIDADE. E, assim, leitores, apetece-me, ironicamente, sugerir a construção do futuro AEROPORTO DA REGIÃO CENTRO… EM CELAS. Provavelmente é capaz de lá caber. Com jeitinho! Apertadinho.

A tragédia pouco falada de uma possível descida da Briosa à Terceira Liga

Peço perdão por confessar o meu academismo em público e sou dos que se a BRIOSA fosse jogar para o Céu não me importaria de morrer só para a ir aí ver jogar, isto, pressupondo que o Inferno não seria o meu destino. Inferno, inferno é o que está a acontecer à ACADÉMICA que devia ser um emblema dos maiores entre os grandes da LIGA PRINCIPAL DO FUTEBOL PORTUGUÊS e o que vemos? Um ÚLTIMO LUGAR pouco brioso e nada honroso. Sem ovos não se fazem omeletes. Falta apoio financeiro generalizado ao FUTEBOL PROFISSIONAL DA ACADÉMICA para ter jogadores com maior qualidade e um plantel que a levasse à Primeira Liga. Em tom confessional digo-vos que acredito que os TRÊS GRANDES DO FUTEBOL PORTUGUÊS, reconhecendo a falta que a BRIOSA/OAF faz na Primeira Divisão, irão emprestar para Coimbra, em janeiro, alguns dos seus craques mais jovens que venham para aqui rodar. Não precisamos de ter equipa B ou Revelação ou afins, nada de gastar dinheiro nessa área. Aposte-se num plantel talentoso e eficaz de 25 ou 26 jogadores e peça-se à Secção de Futebol da Academia que faça a formação. Entretanto recomendo que joguem no Estádio Sérgio Conceição em Taveiro. A briosa proximidade (dos adeptos) ajuda a BRIOSA. Até se escutam dentro do campo os F. R. A.s da MALTA. Experimentem.

Nos meus textos repito-me de forma propositada nos temas porque sou dos que acreditam que COM PACIÊNCIA E PERSEVERANÇA TUDO SE ALCANÇA – assim no-lo diz o provérbio popular.