DIA DOS IRMÃOS. RECORDAM-SE DOS IRMÃOS NOS OLIVAIS?
Há algumas décadas existiu nos OLIVAIS, quase a seguir ao CAFÉ CAPRI, na rua Capitão Luís Gonzaga, uma simpática coletividade que se destacava por dois aspetos: durante a semana jogos de cartas e de tabuleiros para os seniores e, ao fim-de-semana, abria para bailes, sempre muito frequentados pela juventude, apesar da exiguidade do espaço. Ali passei alguns momentos agradáveis e dançantes na companhia do meu amigo de juventude, Raúl José Cardoso Abrantes, quase o irmão que não tive, pois morávamos lado a lado. Já havia em Coimbra discotecas sofisticadas, mas OS IRMÃOS criavam um ambiente fraterno e acolhedor. Tenho pena de se perderem alguns espaços emblemáticos de uma Coimbra talvez fora de roteiros, mas feita pelos caminhos da amizade. Hoje, assinala-se o DIA DOS IRMÃOS e, por isso, estou a evocar o Grupo OS IRMÃOS e espero ainda encontrar uma explicação para esta fraterna designação da coletividade.
APLAUSOS AO FADO DE COIMBRA? SIM E NÃO
Baseado em pontos de vista expandidos por protagonistas que muito considero na área do FADO E DA CANÇÃO DE COIMBRA esta questão de se aplaudir ou não aplaudir o fado de Coimbra é fácil de explicar e de compreender. O FADO DE COIMBRA, no seu aspeto tradicional, com as SERENATAS feitas às raparigas ou a grande SERENATA que abre a QUEIMA DAS FITAS e, por isso, considerada MONUMENTAL, não é aplaudida. A Comunidade Académica sabe-o perfeitamente. Porém, quando o FADO DE COIMBRA é apresentado em espetáculos públicos, fora de ambientes TRADICIONALISTAS, é óbvio que se deve aplaudir e com grande entusiasmo pois é sempre um exercício artístico de grande classe e performance.
ESTRADAS E MAR CEIFAM VIDAS
Se as estradas ao longo do ano são palco de acidentes muitas vezes mortais, a entrada em junho, e implicitamente na ÉPOCA BALNEAR, vai trazer números assustadores em relação a afogamentos, no mar e nas praias fluviais e piscinas. São várias as campanhas de PREVENÇÃO RODOVIÁRIA, porém insuficientes face ao elevado número de mortos e feridos nas estradas portuguesas. Em relação a comportamentos na relação com a água os números são preocupantes e urge sensibilizar, fazer pedagogia. Só nos primeiros meses deste ano houve 49 afogamentos. Batem-se trágicos recordes. É o valor mais alto desde 2017. CUIDADO, pois, com a entrada do VERÃO. E todos sabemos que está difícil termos um número suficiente de nadadores-salvadores. Entretanto, nas estradas portuguesas, no ano passado, morreram quatrocentas e setenta pessoas. Acrescentem os feridos graves e vejam como estamos perante uma enorme tragédia. Números arrepiantes. Tragédias no mar e nas estradas.