JOSÉ PAULO: TRIBUTO – Ainda não refeitos do choque do súbito falecimento, há alguns meses, do professor JOSÉ DOS SANTOS PAULO, docente no Conservatório de Música de Coimbra, guitarrista e cantor de Coimbra, com especial conhecimento das canções das Fogueiras, eis que podemos anunciar, através de informação a agradecer ao Dr. Eduardo Aroso, que a cidade, os seus amigos, companheiros e admiradores, vão prestar-lhe homenagem a 8 de fevereiro. Será, à tarde, pelas 17 horas, no Pavilhão Centro de Portugal no Parque Verde do Mondego. José Paulo nasceu em Moçambique e vivia em Coimbra, mas sempre o liguei também a Miranda do Corvo onde viveu um tio, respeitado professor do ensino básico e que foi um pilar do jornal Mirante daquele concelho. Autor do Método de Guitarra, considerado pelos seus pares um talentoso executante de guitarra e viola, cantor como 1º tenor, e compositor, JOSÉ DOS SANTOS PAULO acompanhou o CORO DOS ANTIGOS ORFEONISTAS e sempre o associei à conceituada TERTÚLIA DO FADO DE COIMBRA. O Doutor José Carlos Teixeira, desta Tertúlia, desenhou a personalidade humanista e brilhante de ZÉ PAULO num belo texto do qual citamos esta passagem com a vénia devida: “O Zé Paulo, cuja personalidade única todos lhe conhecemos, sempre se envolvia com toda a comunidade, com o seu perfil musical multifacetado e humanamente generoso. Abraçou a sua guitarra e a guitarra também o abraçava. Ficaremos sempre abraçados ao som da sua guitarra e ao elo inquebrantável da sua memória”. Estamos a pouco mais de dois meses do Tributo Póstumo a JOSÉ DOS SANTOS PAULO. Notável e Inesquecível. Vamos anotar nas nossas agendas: 8 de fevereiro, à tarde, para abraçarmos com profunda sentimentalidade uma fascinante e discreta personagem da Canção de Coimbra que estará para sempre entre nós: e façamo-lo, também, para evitar a desmemória.
ILHAS PERDIDAS – No próximo dia 4, às 17,30 horas, na sede da Ordem dos Médicos, em Coimbra, o Dr. DINIS CARMO, médico ortopedista, natural de Coimbra, mas atualmente no Porto, onde dirige uma Clínica Ortopédica, vai lançar o seu primeiro romance. A obra intitulada ILHAS PERDIDAS, segundo o autor, é inspirada em factos verídicos retratando experiências profissionais do autor e de sua esposa, também médica, nos Açores, na Ilha Terceira, entre 1977 e 1980, onde realizaram o internato médico. Ainda segundo o autor, na narrativa entrelaçam-se cirurgias pioneiras, o quotidiano nos hospitais regionais, o contacto com os americanos da base das Lajes, fenómenos como a “Justiça da Noite” ou o movimento independentista açoriano. Um retrato da vida insular no rescaldo da Revolução de Abril.
A13 LIGADA AO IP3 – Regozijamo-nos porque há informação de que será uma realidade a ligação da A13 ao IP3 na zona de Botão e Souselas. Era um desejo de há muito. Já agora: urge prolongar, em autoestrada ou como via rápida, a variante de Taveiro até Granja do Ulmeiro e Montemor-o-Velho e esperamos que seja para uma data próxima.