O famoso pastel do Café Santa Cruz, o “Crúzio”, ganhou, pelo quinto ano consecutivo, a medalha de ouro na categoria de Pastéis com Amêndoa, no 9.º Concurso Nacional de Doçaria Rica Tradicional Portuguesa, evento organizado pela Qualifica/oriGIn Portugal e pelo CNEMA, no âmbito da Feira Nacional de Agricultura – Feira do Ribatejo, de Santarém.
A gerência do emblemático café, situado na Praça 8 de Maio, na Baixa de Coimbra, considera que esta distinção é uma “enorme honra” e, neste momento de celebração tão importante para o estabelecimento, agradece “de uma forma muito especial e carinhosa à D. Sílvia Morgado, do Centro Industrial Confeiteiro, pela dedicação e mestria que emprega na confeção deste premiado doce”.
“Acreditamos que esta distinção também vai contribuir para uma maior divulgação, não só da diversidade, mas também honrando a riqueza do património doceiro da nossa cidade de Coimbra”, realça a gerência, acrescentando que este é “um dia de enorme alegria para todos aqueles que, apesar do encerramento temporário devido ao Covid-19, trabalham no Café Santa Cruz e no Centro Industrial Confeiteiro”.
“Queremos que seja um até breve e, por isso, desejamos que todos mantenham as devidas cautelas, contribuindo para a não propagação deste vírus e que o bem-estar de todos seja a preocupação de cada um”, sublinha.
Recorde-se que o Café Santa Cruz lançou o “Crúzio” em março de 2012. Este doce com raízes monásticas pretende homenagear o Café, a Igreja e o Mosteiro de Santa Cruz, recordando o enorme valor patrimonial que existe na cidade, valorizando o que foi feito em outros tempos neste espaço. O doce é confecionado com base numa receita antiga, utilizada quando o Café Santa Cruz era simultaneamente café e restaurante, utilizando ingredientes tradicionais. Feito com recheio de ovos, amêndoa ligeiramente tostada e polvilhado com açúcar em pó, o “Crúzio” pode ser saboreado no local ou embalado numa caixa com ilustração inspirada num dos vitrais (que retratam a sua identidade e espiritualidade) do Café Santa Cruz. Conta ainda com um pequeno papel vegetal que cobre os doces, inspirado no painel de azulejo do lado esquerdo da capela mor da Igreja de Santa Cruz.