A construção do troço do MetroBus, junto ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), está “em fase de arranque”, com os maiores condicionamentos do trânsito a começarem já esta segunda-feira (19).
Os condicionamentos programados para arrancar a partir de 19 de dezembro devem manter-se até maio do próximo ano, no âmbito das obras do troço urbano entre Aeminium e o Hospital Pediátrico, obra a cargo da Infraestruturas de Portugal (IP).
O plano de sinalização temporária prevê “alterações nos acessos ao complexo hospitalar, tirando partido das diversas estradas existentes, passando a generalidade dos acessos a ser efetuada através da entrada norte situada junto à rotunda do Hospital Pediátrico, na Avenida Afonso Romão”, referiu a vereadora da Câmara de Coimbra com o pelouro dos transportes, Ana Bastos, na reunião de Câmara que teve lugar esta segunda-feira (12). O acesso através da rotunda Mota Pinto e da Avenida Bissaya Barreto, via que passa pelo IPO de Coimbra, passam a estar limitados “às urgências e transportes públicos”.
“Tal modificação aos acessos está associada à alteração do sentido de circulação na via de acesso às consultas externas, a qual passará a assumir o sentido nascente poente, associada a um forte condicionamento ao estacionamento”, salientou.
Ao mesmo tempo, a intervenção do MetroBus prevê a construção de um muro de suporte no cruzamento da rua São Teotónio com a alameda Armando Gonçalves, o que irá obrigar a “um estreitamento da via para a execução dos trabalhos em segurança e assegurar um corredor para a passagem de peões”. Em paralelo, “estão previstas algumas alterações ao trânsito nas vias de aproximação” ao Hospitais da Universidade de Coimbra, devendo a via esquerda ascendente da rua Costa Simões ser reservada aos Serviços Municipalizados e Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) e aos veículos de emergência.
“Os condicionamentos ao trânsito e acessibilidades obrigarão à colocação de sinalização de pré-aviso e de posição interior e exterior ao complexo dos HUC e dispositivos de segurança para separação de sentidos, assim como dissuasores ao estacionamento ilegal”, salientou Ana Bastos.