O comboio chegou à Lousã há 112 anos, mais precisamente no dia 16 de dezembro de 1906. Aproveitando esta efeméride, o Movimento Lousã pelo Ramal quis mostrar que continua determinado a “lutar pelos legítimos direitos das populações” que, como realça em nota divulgada, estão “privadas há 10 anos deste importante serviço público ferroviário, por irresponsabilidade política de sucessivos governos e com a conivência e intervenção das câmaras da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra”.
O movimento exige, assim, a “reposição da ferrovia”, ao mesmo tempo que denuncia “100 estudos e projetos de propaganda enganosa desde 1996”, recordando que desde esse ano, altura em que foi criada a sociedade Metro Mondego, o “embuste do metro passou por diversas vicissitudes”, tendo sido “pelo menos 150 milhões de euros de dinheiro dos contribuintes desperdiçados”.
O Movimento Lousã pelo Ramal considera que os últimos 10 anos, período em que o Ramal tem estado encerrado, correspondem a “um temível retrocesso social, com enormes impactos negativos na economia da região”. Defende “a imediata reposição e eletrificação da linha entre Coimbra-Parque e Serpins” e, neste 112 aniversário da linha ferroviária, promete continuar determinado na “defesa do interesse dos utentes, das empresas e dos habitantes do interior”.