O Convento São Francisco, em Coimbra, vai ser palco, no dia 25 de junho, pelas 21h30, do “Concerto pela Terra”, um espetáculo que tem como principal objetivo alertar para as questões ambientais e destacar a importância do planeta Terra e a necessidade de o proteger.
Com um cariz solidário, onde as receitas revertem na totalidade para a UNICEF, este concerto, organizado pela Comissão Diocesana de Justiça e Paz, pelo Rotary Clube Coimbra – Olivais e pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC), com o apoio d’ A Previdência Portuguesa, vai contar com a participação de Cuca Roseta, Cordis, Leonor Barbosa de Melo (soprano), Guilherme Perez Marques (tenor), assim como do Coro dos Antigos Orfeonistas, Coro Sinfónico Inês de Castro, Coro Infantil Coimbra Cantat, da Orquestra Inês de Castro e da Escola de Dança Rita Grade / Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC).
“Não se trata de um sarau musical, mas de um espetáculo com emoção, sentimento e foco na razão”, explicou o maestro e responsável pela direção artística do espetáculo Artur Pinho Maria, destacando que o concerto irá reunir imagens, música e dança, que falam sobre os quatro elementos (água, terra, ar e fogo) e abordam a questão ambiental.
Segundo o maestro, os artistas irão intervir em diferentes momentos do espetáculo, para além das atuações em conjunto de mais de um grupo, simbolizando a parte que cada pessoa pode fazer pelo ambiente, tanto individual como coletivamente. Estão, ainda, programados dois momentos finais em que participarão todos juntos.
O preço dos bilhetes para o espetáculo é de 15 euros para o balcão e 20 euros para a plateia, que segundo o presidente da Comissão Diocesana de Justiça e Paz, juiz Santos Cabral, este é um preço justo “tendo em conta as vertentes artística e solidária”.
“O objetivo é trazer o maior número de pessoas, sensibilizando-as para a causa”, afirmou, acrescentando que “será uma oportunidade de alertar para o combate às alterações climáticas, mas vivendo a alegria de estar presente”.
José Manuel Silva, presidente da CMC, ressalvou que os espectadores terão a oportunidade, quer “antes, durante e depois” do concerto, de refletir sobre que pequenos sacrifícios estão dispostos a fazer pelo ambiente.