16 de Janeiro de 2025 | Coimbra
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Coimbra não é apenas uma cidade mas cada vez mais um destino

19 de Maio 2023

Temos que reconhecer: os rapazes da banda, Coldplay, têm mesmo jeito para aquilo. Em cima do palco movimentam-se como se aquele fosse o chão que pisam todos os dias. Com a sua energia, com o estilo musical que cultivam, com a forma como se comportam, conseguem interagir com o público com uma tão grande identificação que tudo aquilo parece natural, que todo o mundo – artistas e público – se conhecem e são amigos desde sempre. Até as canções o público parece conhecer, como se as pessoas tivessem andado semanas a estudar as letras e músicas para ali falarem a mesma linguagem de quem estava no palco.

Em termos de organização o nível foi idêntico. Apesar daquela multidão imensa, tudo estava estudado ao milímetro, tudo batia certo e se algumas queixas há sempre nestas grandes realizações, se as houve aqui não foram de molde a tornarem-se notadas. Claro que o público ajudou.  Se até muita gente houve que passou a noite de terça para quarta e o dia todo à porta do Estádio não fosse o diabo impedir a entrada, se houve quem viesse de todas as partes do país e muitos milhares de Espanha, até de Madrid e Barcelona, para além de meia Galiza, se era esse o sentimento interior de quem veio, só faria sentido que cada um desse o seu contributo para que tudo corresse bem. Merecidíssimo por isso o aplauso ao público, à Organização, à Banda e a Coimbra. Venham mais: os dois que faltam (sábado e domingo) e os muitos outros que a cidade e as circunstâncias entenderem e puderem trazer. O teste foi bem conseguido e Coimbra está a comprovar a sua enorme dimensão também para as grandes realizações. Vamos aos dois Concertos que faltam e… não esquecer obviamente – vamos à nossa festa rainha, a Queima das Fitas que tão nossa é e tanto nos diz respeito.

Um espetáculo memorável

Os Coldplay, formado por Chris Martin (vocalista), Will Champion (baterista), Jonny Buckland (guitarra) e Guy Berryman (baixo) encheram o Estádio de Coimbra para um espetáculo brilhante. A banda superou as expetativas e deliciou os fãs com muita animação e boa disposição. Chris Martin falou e encantou em português, agradecendo ao público o carinho pela banda e levou à loucura o Estádio quando cantou a “nossa” Balada da Despedida. Sempre com a bandeira portuguesa na cinta, o vocalista chamou Lourenço (um fã português que tinha vindo de Lisboa), para o acompanhar no tema “The Hardest Part”. Para além disso, não podia deixar de faltar o efeito das pulseiras oferecidas à entrada do concerto, uma característica da banda, que fizeram vibrar durante as duas horas de concerto e proporcionaram um jogo de luzes de arrepiar. O fogo de artifício também não faltou. Os Coldplay terminaram o espetáculo com a mensagem “acredite no amor”.

 

 

 


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