Os Hospitais da Universidade de Coimbra (CHUC) acolhem, até 25 de março, a exposição “Cancro, a história que nos une”, iniciativa do “IMM-Laço”, em parceria com o blogue “Dia de Mudança”, da autoria de Gabriela Fonseca.
Esta exposição retrata 12 mulheres corajosas, doentes oncológicas, que expressam 12 aspirações para o ano de 2019 representando um desejo por cada mês. O fotógrafo, Daniel Vieira, considera este trabalho desafiador e inspirador. “Quisemos fazer algo diferente, uma exposição que passa esperança às pessoas”, ao contrário das exposições mais comuns a preto e branco que retratam a dor e o sofrimento, explicou.
“O cancro não é o fim, é o recomeço” foram estas as palavras que Gabriela Fonseca utilizou como forma de desmistificar a conotação mais sombria da doença. “Esta exposição vai estar de Norte a Sul do país e vai levar uma mensagem sobretudo de esperança”, realçou.
A iniciativa não se resume apenas a dar força a doentes oncológicos mas a qualquer pessoa que esteja a passar por uma doença severa. Isadora Lum, sobrevivente oncológica, salienta que “é preciso aproveitar o tempo e viver com paixão”.
A exposição encontra-se em digressão passando, posteriormente, pelo Instituto Português de Oncologia de Coimbra, Hospital de Santa Maria em Lisboa, Hospital da Guarda, Metro do Porto, entre outros locais.
Recorde-se que o Fundo “IMM-Laço: A Caminho da Cura” angaria fundos para apoiar a investigação na área do cancro da mama e tem como objetivo ajudar na procura das suas causas, assim como perceber e travar mecanismos que desencadeiam a doença.
Na inauguração da exposição, que decorreu na segunda feira, no átrio dos Hospitais da Universidade de Coimbra, estiveram presentes o presidente do Conselho de Administração dos CHUC, Fernando Regateiro; Cláudia Silva, representante do IMM; e alguns doentes do Centro Hospitalar.