“Uma Casa. Um Lar” é o mote da campanha solidária que o movimento Lírio Azul está a promover, com o objetivo de angariar bens que contribuam para o conforto das famílias que estão a ser apoiadas no âmbito do Programa de Apoio à Reconstrução de Habitação Permanente, cujas habitações foram objeto de obras de reconstrução total depois dos trágicos incêndios de outubro de 2017.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e o movimento Lírio Azul assinaram, na sexta feira, em Coimbra, um protocolo de cooperação solidária de apoio a estas famílias. Pretendem angariar artigos de têxtil lar e outros que se entendam necessários, materiais novos que vão aconchegar as casas que se encontram em processo de reconstrução e indicadas pela CCDRC.
Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, agradeceu a disponibilidade deste movimento cívico para esta campanha que “faz a ponte entre quem tem e quem precisa”. De acordo com os números divulgados, este projeto vai abranger 400 habitações, num total de 713 pessoas, cujas casas arderam na totalidade. “Ter um lar é diferente de ter uma casa, mais do que uma casa é preciso aconchegar essas famílias com um lar”, realça Ana Abrunhosa.
Odete Costa, presidente do Movimento Lírio Azul, realçou também que esta é uma parceria que “assenta na confiança”. “Não nos preocupam tijolos, mas sim o conceito de lar, de carinho e de conforto”, disse.
O Lírio Azul é um movimento cívico, fundado em 2014, no concelho da Póvoa de Varzim, e tem como objetivo ajudar na construção de “um mundo mais justo e inclusivo”.
As áreas de maior intervenção são a igualdade de género/equidade, o empreendedorismo e a liderança, a discriminação, nas mais diversas formas, e a luta contra a pobreza e a exclusão social.