Por Pedro Coimbra

As Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) têm sido ao longo de décadas um pilar absolutamente essencial na implementação e desenvolvimento das políticas sociais a que o Estado está obrigado pela via do cumprimento da Constituição da República Portuguesa.

As IPSS promovem a coesão, a igualdade e a justiça social e prestam apoio social a todas as gerações independentemente das classes sociais. Promovem iniciativas na acção social, na educação, na saúde, no emprego, entre outras áreas importantes, no apoio a crianças e jovens, apoio à família, apoio aos cidadãos na velhice, na invalidez e na habitação e em situações de carência.

Para o desenvolvimento das suas actividades promovem algumas valências tais como creches, ensino pré-escolar, serviço de apoio domiciliário, centros de dia, cantinas sociais, gabinetes de inserção social, estruturas residenciais para pessoas idosas, entre outras.

A Casa dos Pobres de Coimbra, fundada a 8 de Maio de 1935, é uma dessas IPSS cujo mérito e reconhecimento vai longe tendo-lhe, inclusive, sido atribuída a Medalha de Ouro da Cidade.

Se é verdade que as Instituições são aquilo que os Homens conseguem fazer delas, também é verdade que a Casa dos Pobres tem tido a felicidade e o mérito de ter entre os seus dirigentes, beneméritos e amigos, gente de grande capacidade e de grande dedicação que tem sabido conduzir com inegável sucesso a IPSS. Conheci e conheço muitos bem de perto e sei que é mesmo assim!

Hoje a funcionar em São Martinho do Bispo num edifício cujo “nascimento e crescimento” vi e acompanhei, possui instalações dignas, modernas e adequadas às suas várias e importantes respostas sociais, bem como uma equipa dedicada e preparada para o desafio diário e permanente de proporcionar melhores condições de vida à população que serve, não recusando ajuda a quem quer que seja, sobretudo aos mais necessitados.

A Casa dos Podres de Coimbra merece continuar a ter, como tem tido, o reconhecimento e o envolvimento da Cidade para que possa continuar a fazer bem o seu trabalho como tem feito ao longo destas décadas.

Bem hajam!