A Casa dos Pobres de Coimbra promove, na terça feira (11 de dezembro), nas suas instalações de S. Martinho do Bispo, o seu tradicional Almoço dos Românticos. A instituição convida, uma vez mais, a cidade a juntar-se à mesa, a partir das 13h00, e a saborear o famoso cozido à portuguesa neste momento de confraternização.
Neste momento festivo, a instituição apela ainda à solidariedade dos “Românticos” a quem pede que ofereçam uma prenda aos seus utentes. Na lista do que gostariam de receber estão vários produtos alimentares, como óleo, azeite, bolachas Maria, arroz, salsichas, atum e bacalhau. “Ao doar estes bens, estará a apoiar/ajudar todos os utentes que acolhemos e proporcionará um Natal diferente”, realça a Casa dos Pobres, aproveitando ainda para desejar um Natal feliz a todos os seus amigos.
Nesta quadra festiva, a instituição está a realizar também, até 25 de dezembro, no seu escritório da Largo do Romal, na Baixa da cidade, a sua Feirinha de Natal. Transformado parcialmente em loja, este espaço acolhe os mais variados trabalhos, executados pelos utentes na Oficina do Artesão, com supervisão da artesã que os acompanha. Esta Feirinha de Natal centra-se especialmente nos motivos de Natal, apresentando muitas e variadas sugestões para quem quiser oferecer presentes criativos e originais neste Natal. Para a instituição, esta é “a oportunidade perfeita para fazer as suas compras de Natal” e, em simultâneo, ajudar a Casa dos Pobres que, recorde-se, está a trabalhar no sentido de ampliar as suas instalações em S. Martinho do Bispo de forma a poder dar resposta aos pedidos de ajuda que lhe chegam diariamente e que se traduz numa lista de espera de cerca de 400 pessoas.
A funcionar atualmente na sua capacidade máxima, acolhendo 63 utentes, a ansiada ampliação vai dotar a Casa dos Pobres de mais 37 camas, subindo assim a sua capacidade para 100 utentes. A presidente da instituição, Maria Luísa Carvalho, disse recentemente a “O Despertar” que, apesar deste aumento, a Casa dos Pobres “continuará a estar muito aquém da resposta necessária” e lembrou que a sua missão “é apoiar pessoas que não tenham capacidade económica, nunca esquecendo que a Casa dos Pobres foi constituída, em 1935, precisamente para tirar as pessoas da rua”.
O trabalho que a Casa dos Pobres tem vindo a desenvolver nestes 83 anos tem sido reconhecido pela cidade que, das mais variadas formas, tem sido solidária com esta casa, apoio que continua a ser fundamental para que prossiga o seu trabalho e possa dar resposta às pessoas que dela precisam.