Quando nasci já “O Despertar”, então com nove anos, ia na rota que o levou até ao Centenário, ultrapassando as contrariedades que todos os periódicos enfrentam para manter as suas publicações.
Em 1950 fixei residência em Coimbra e logo fiquei à disposição da Imprensa local, a que se juntou a de Lisboa e Porto. Mais tarde fui operador-correspondente da RTP.
Em Coimbra os jornais não tinham fotógrafo próprio, recorrendo aos privados.
Consciente da minha responsabilidade ante o compromisso, prontifiquei-me a responder às chamadas a qualquer hora das 24 que o dia tem. E dentro deste esquema também trabalhei para “O Despertar”.
Como o trato entre a minha pessoa e cada jornal que servia era muito cordial, acabava por estabelecer relações de amizade com quem servia.
No Despertar admirava muito a dedicação sem limites que a Família Sousa, sua proprietária, punha em cada número publicado. E de tal forma que chegou ao Centenário.
Faço votos para que continue a caminhada por muitos anos.
Parabéns!
VARELA PÉCURTO (Colaborador de “O Despertar”)