Carlos Cortes, eleito Bastonário da Ordem dos Médicos na passada quinta-feira (16), exige, “neste momento difícil que atravessamos, que o papel central dos médicos no sistema de saúde seja reconhecido e valorizado, sem exceções”.
“Serei um Bastonário de intervenção no setor e, nomeadamente, no Serviço Nacional de Saúde”, vincou.
Neste sentido, o médico Patologista Clínico garante ser “a voz de todos os Médicos pela dignificação da profissão, pela melhoria das suas condições de trabalho, pela valorização e segurança do Ato Médico e pela qualidade da prestação dos cuidados de saúde em Portugal”.
“Serei intransigente com quaisquer ingerências externas na nossa Ordem e ameaças à nossa independência. Uma Ordem forte é a força dos Médicos”, reforçou o Bastonário.
Nascido em Lisboa, Carlos Cortes foi o candidato mais votado na segunda volta da eleição para Bastonário da Ordem dos Médicos, com 61,94% dos votos expressos, num total de 11176 votos, substituindo Miguel Guimarães, que ocupa o cargo desde 2017. O novo Bastonário da Ordem dos Médicos deverá entrar em funções a partir de 14 de março.
“Agradeço a todos os médicos que expressaram o seu voto, num verdadeiro ato democrático e plural, bem como a todos os que se envolveram, como candidatos, neste processo eleitoral da nossa Ordem. É aos Médicos e aos Doentes a quem me dedico e dedicarei nos próximos anos”, referiu.
O médico, de 53 anos, que foi também presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, dirigiu também uma palavra de apreço aos cinco candidatos a Bastonário (Bruno Maia, Alexandre Valentim Lourenço, Fausto Pinto, Rui Nunes e Jaime Branco), afirmando que será um Bastonário “agregador e de união da classe médica e que contará com todos para melhorar a vida dos Médicos e dos Doentes”.