Queridos leitores, depois de umas semanas ausente das páginas do nosso jornal, estou de volta para escrever sobre bolas… sim, bola de praticar desporto (e não Bolas de Berlin).

Desde muito pequena que gosto de “jogar à bola”. Primeiro jogava com o pé (futebol), mais tarde comecei a jogar com a mão (basquetebol) e ainda mais tarde comecei a jogar com a raqueta (ténis, squash e padel).

Fui jogando à bola ao longo de saborosos anos… na praceta, no clube, no colégio, nos liceus, nas universidades e nas empresas onde tenho trabalhado. Ainda hoje continuo a não resistir a uma “bola aos saltos” perto de mim, especialmente se estiver a ser jogada por crianças…

Conheci muitas pessoas e fiz muitos amigos graças às bolas (futebol, basquetebol e outras). Recordo com um sorriso no coração uma tarde em que nas Termas da Curia joguei futebol com uma criança. Esta, uns meses depois veio ter comigo a correr num centro comercial em Lisboa. Naquele dia foi a sua mãe que me recordou onde nos tínhamos conhecido. Eu tinha mudado pouco, mas aquela criança estava (muito) mais crescida e não se tinha esquecido do “treino” que tinha feito comigo.

Nunca me cansarei de agradecer à bola de basquetebol a ajuda que me deu quando trabalhei em Atenas. Foi ela que me ajudou a “conquistar” a minha equipa e sem a sua ajuda não teríamos conseguido abrir 3 lojas em 4 meses. Esta experiência profissional (e desportiva) acabaria por inspirar o meu trabalho de mestrado que tanto gozo me deu …

Nos últimos 30 anos as bolas de basquetebol têm estado sempre perto de mim: em casa, no carro e no trabalho. Tenho bolas de diferentes tamanhos e três destas são muito especiais. A bola que comprei para celebrar o fim da minha licenciatura, sem dúvida a que mais lancei ao cesto. A bola que me foi oferecida na abertura de uma loja em Aveiro, assinada por toda a equipa com que trabalhei. Esta bola nunca saltou nem foi lançada ao cesto e vive há quase 20 anos na minha casinha de Lisboa. A bola mais nova foi-me oferecida pelo diretor de uma loja de desporto onde trabalhei e é a bola que vive comigo e me acompanha em momentos especiais. Já entrou em muitas salas de aula, já percorreu muitos quilómetros na mala do carro e vai comigo de férias …

A minha vida é muito mais alegre e divertida graças à presença das bolas, bolas… bolas!