O reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, avançou que a intervenção de recuperação de que vai ser alvo a Biblioteca Joanina deverá começar em janeiro de 2023, incidindo numa primeira fase no telhado.
“A primeira área é a cobertura, para evitar qualquer tipo de entrada de água. Provavelmente levará um telhado de zinco, porque a Direção Regional da Cultura a isso obriga, para que, caso exista um problema, não haja infiltrações”, informou o reitor.
Após o telhado, segue-se a substituição completa de toda a parte elétrica da Biblioteca Joanina e as obras irão incidir na acessibilidade. “Vamos colocar um elevador, externo e panorâmico, que irá permitir o acesso aos diferentes pisos”, mencionou.
O reitor da UC explicou que estas três fases de intervenção no edifício deverão ter uma duração de mais de um ano e meio, representando um investimento de mais de 1,5 milhões de euros, com financiamento do programa comunitário Portugal 2020.
Durante a empreitada, a Biblioteca vai “continuar a poder ser visitada”, em praticamente todos os momentos.
A par desta medida, e de forma a evitar a degradação do edifício, a entrada deixou de se fazer pela porta da frente. “São usadas as entradas laterais precisamente para evitar abrir a porta da frente, que é muito grande e muito pesada, que tem acesso direto para o pátio e as poeiras entram”, sustentou.
O reitor da Universidade de Coimbra disse ainda que está a ser estudada a possibilidade de disponibilizar visitas virtuais, onde as pessoas possam, “por um preço mais acessível e de forma mais massiva, ver a Biblioteca Joanina sem estar necessariamente dentro do estabelecimento”.