Permitam-me que vos envie um grande abraço de amizade, respeito e gratidão. Vivemos todos um momento particularmente difícil, daqueles com que a natureza nos brinda de vez em quando, apanhando o mundo desprevenido. Não vos quero esmorecer mas ou muito me engano ou temos aqui dificuldades para um bom par de meses. Não acredito que voltemos à normalidade nas próximas semanas. Este mês de Abril vai ser duro, vai exigir de nós o melhor de cada um, vai desafiar-nos a resistir o mais que pudermos.
“O Despertar” viu-se obrigado a suspender algumas edições para salvaguardar a sua continuidade depois da crise. Se o não tivéssemos feito cairíamos fatalmente numa situação donde nunca mais iríamos recuperar. Assim não. Sacrificamos algumas edições mas vamos voltar cheios de força para continuar a levar país fora e mundo além a realidade da vida na nossa querida Coimbra e região.
Os nossos Colaboradores que se mantenham, por favor, atentos porque os vamos chamar em breve. Vós sois, na tarefa que tão civicamente têm assumido, os baluartes da informação em toda a nossa região.
Os nossos Assinantes que confiem em nós por favor. Têm-se comportado com uma dignidade ímpar e verdadeiramente notável. Nem um protesto tivemos até hoje. Eles sabem que este é apenas um período difícil mas que vai passar. Nem doutra maneira poderia ser. Pedimos que continuem a regularizar o pagamento das suas assinaturas – e têm-no feito – para nos ajudar a aguentar o barco. Não perderão com isso. As páginas agora não publicadas serão compensadas logo consigamos retomar a normalidade. Confiem em nós, por favor.
A terminar, quero partilhar convosco uma quase intimidade: sabiam que a nossa equipa interna continua a trabalhar aqui dentro com todo o empenho, apesar de estar quase tudo fechado? Acreditam que estão aqui com uma força enorme a resistir aos tempos convidativos à desistência? Acham, mas acham mesmo que com uma equipa destas, “O Despertar” alguma vez se deixaria ir abaixo? Estamos aqui. Todos. E todos somos nós e vós.
Grande abraço e até breve.
Lino Vinhal