20 de Junho de 2025 | Coimbra
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Antiga Coimbra Editora vai ser sede da Critical Software

19 de Janeiro 2024

A tecnológica Critical Software pretende construir, já este ano, uma nova sede no edifício da antiga Coimbra Editora, na Baixa da cidade.

A intenção de mudar a tecnológica para o centro da cidade vem já desde 2018, mas a pandemia pôs em suspenso os planos.

“Todas essas incertezas levaram-nos a adiar o projeto, porque é um investimento de grande monta, em que nos propomos a recuperar um edifício antigo, para manter a identidade e alma do espaço, e a construção de um edifício novo que vai ter cinco andares”, afirmou Gonçalo Quadros, presidente do conselho de administração, salientando que a perspetiva de crescimento da empresa justifica o avanço na construção da sede, cujos valores escusou-se a divulgar.

A área total de construção será de cerca de 6.000 metros quadrados (2.684 metros quadrados no edifício da antiga Coimbra Editora e 3.360 metros quadrados no novo edifício), prevendo-se que possa instalar entre 500 a 600 trabalhadores da tecnológica.

Segundo o responsável, estão a ser ultimados alguns detalhes para que possa ser lançado um concurso e que a empreitada avance ainda este ano.

A expetativa é a de inaugurar a nova sede da Critical Software “no final de 2025”, momento que irá coincidir com o início previsível da entrada em operação na zona urbana do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

“Esta transformação que Coimbra está a viver funciona como uma energia positiva e queremos acrescentar valor para que essa transformação seja ainda mais exuberante”, aludiu.

Para Gonçalo Quadros, a intenção da Critical Software em avançar com um investimento no centro da cidade passa por uma vontade da própria tecnológica em “ajudar a construir cidade”.

“Não só as nossas pessoas querem e preferem trabalhar dentro das cidades, como queremos ajudar a construir a cidade e torná-la num local mais vibrante”.

De acordo com o empresário, a zona onde futuramente estará a sede da Critical Software é um espaço “esquecido pela cidade” e que está neste momento a sofrer “um processo de transformação em curso”, impulsionado pelo SMM.

“Nós podemos ajudar nessa transformação. Uma empresa como a Critical espero que ajude a criar a dinâmica que já se está a vislumbrar”, salientou.

Gonçalo Quadros reforçou que as futuras instalações estarão abertas “o tanto quanto possível à comunidade”. “A Critical depende da inteligência coletiva e da relação com o mundo à sua volta. Nós temos os nossos laboratórios criativos e gostaríamos que ali fossem abertos à comunidade, convidando jovens, empresas, a universidade, para se juntarem à Critical e, em conjunto, criar uma comunidade mais coesa e criativa”, frisou.

 


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