Por Clara Correia
É com muito gosto e emocionada que escrevo sobre a Casa dos Pobres de Coimbra…
Quando converso com os meus amigos sobre a Casa dos Pobres gosto de lhes dizer que… a Casa dos Pobres é “Uma Casa Cheia de Avós”. Se lermos esta expressão com os olhos de uma criança sentimos de imediato vontade de começar a correr e saltar para o colo dos nossos avós.
Quem melhor conta histórias do que os nossos avós? Quem mais nos ensina sobre a vida do que os nosso avós? Quem merece mais beijinhos do que os nossos avós? Quem é mais ternurento connosco do que os nossos avós? Quem não tem saudades dos seus avós? Quem…?!
Para todos os que como eu tiveram a felicidade de conviver muito com os seus avós, visitar (e apoiar) “Uma Casa Cheia de Avós” é muito comovente e enche o nosso coração de alegria(s).
A Casa dos Pobres de Coimbra é uma instituição muito jovem que não deixa de sonhar… e eu tenho que vos confessar que os sonhos da Casa dos Pobres de Coimbra são também os meus sonhos!
O amor à Casa dos Pobres é uma herança do Pai Augusto e um presente da Mãe Rosarinho. Estou muito longe de ter a capacidade do Augusto e da Rosarinho para apoiar a “nossa Casa” mas se as minhas letrinhas contribuírem de algum modo para esse mesmo apoio, fico muito feliz…
Nós, cá por casa, temos um brilhozinho nos olhos sempre que escutamos o nome da Casa dos Pobres de Coimbra… nunca me esquecerei como o sonho das novas instalações foi importante para o Pai Augusto… e o sonho da ampliação das instalações é agora (também) o meu sonho.
Pretende a Casa dos Pobres ter “vagas de cuidados integrados de Saúde Mental” bem como “criar melhores condições aos Utentes ao nível de reabilitação motora”. Para isto acontecer as instalações precisam de uma ampliação. Contem comigo para “carregar cimento e tijolos”!
Serei sempre grata à Casa dos Pobres de Coimbra pelo carinho com que sempre trataram o meu Pai… serei sempre grata à Casa dos Pobres de Coimbra pelo carinho com que tratam a minha Mãe. Serei sempre grata à Casa dos Pobres de Coimbra…
Os avós da Casa dos Pobres têm os nomes dos avós do meu coração… Manuel, Alice, Maria, Messias e Augusto. Apetece-me saltar para os seus colos, fazer-lhes uma festinha na cara, dar-lhes um beijinho e… ajudar a “nossa Casa” a crescer!