A criatividade é como aquele amigo que aparece sem ser convidado, mas que traz bolo … a criatividade não se compra em frascos, não se ensina nos livros, e não tem botão de ligar — mas quando aparece, salva o meu dia…
A criatividade é o meu plano D quando os planos A, B e C já foram para o lixo. A criatividade é o que me permite sonhar escrever um trabalho académico com apenas meia dúzia de fontes (e muita fé) …
Vivemos rodeados de situações que exigem criatividade, mesmo que não lhes chamemos isso. Quando o despertador não toca e temos de inventar uma desculpa para o atraso (“as minhas mãos ficaram agarradas a um livro que não consegui fechar”), quando um professor pede “algo original” e o meu cérebro responde com o som da bola de basquetebol…
A criatividade é fundamental … é ela que me permite adaptar, reinventar, dançar e sobreviver com muita pinta … é ela que transforma problemas em desafios e dias aborrecidos em histórias de vida. Sem criatividade os filmes seriam todos sobre pessoas que fazem contas e os jantares seriam sempre bife de frango com arroz…
Não, a criatividade não é só para artistas… os professores utilizam a criatividade para manter os alunos ligados. A criatividade é democrática: não escolhe profissão, idade ou grau de sono.
A criatividade tem de ser alimentada… ler coisas diferentes, ouvir músicas que não entendo, conversar com pessoas que pensam o contrário do que eu penso. A criatividade gosta de mistura e de liberdade. Quanto mais a uso, mais ela cresce — é como um músculo invisível que me ajuda a viver a cores.
A criatividade é o que me permite rir quando tudo falha, improvisar quando tudo muda, e inventar quando tudo parece igual.
Tenho muitas paixões e uma delas chama-se criatividade!