21 de Janeiro de 2025 | Coimbra
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Sansão Coelho

ZÉ PEDRO DOS “XUTOS”: ACADÉMICA, SEMPRE

6 de Dezembro 2024

Assinalaram-se, recentemente, sete anos sobre a norte do músico ZÉ PEDRO fundador dos XUTOS E PONTAPÉS. Fundou, aos 22 anos, no Bairro dos Olivais, não o de Coimbra, mas o de Lisboa, esta consagrada banda rock portuguesa que é o agrupamento de referência com mais longevidade e coleção de êxitos na cena musical portuguesa. Os seus admiradores estão em todos os grupos etários, o que é impressionante e quase um caso único. Zé PEDRO teve uma atividade multifacetada na música e nos média tendo colaborado e sido autor de alguns programas de rádio e foi ainda DJ. Recebeu elevadas condecorações como a Ordem de Mérito e Ordem da Liberdade. Ele podia dizer, Não, Não Sou o Único, mas foi o principal cantor rock português a proclamar ACADÉMICA SEMPRE.

 

75.000 MORTOS NAS ESTRADAS

É impressionante o número de pessoas, talvez alguns amigos ou familiares meus e seus, caro leitor, que morreram de 1974 até aos dias de hoje nas estradas portuguesas: 75 mil mortos é um número que causa horror e preocupação e, admito, devia merecer melhor prevenção. Está o Natal a chegar e forças policiais, como é habitual, avançarão, por certo, com mais uma campanha de prevenção rodoviária. Estes 75 mil mortos, em cinquenta anos, permitem-nos estimar uma média de mil e quinhentos mortos por ano e 125 por mês. ISTO É UMA GUERRA. Se entrarmos no número de feridos encontramos a indicação de dois milhões de feridos ao longo destas últimas cinco décadas, cerca de quarenta mil feridos por ano. Há entidades públicas e privadas a sensibilizar para o perigo nas estradas, mas continuamos a assistir a comportamentos inadmissíveis por serem perigosos. E acontece ainda o seguinte: muitos dos mortos e feridos não foram causadores dos acidentes, não foram os culpados, foram vítimas de maus condutores. Na estrada toda a atenção é pouca. Precisamos de condução defensiva e de alguma sorte para não sermos vítimas da negligência dos que causam acidentes. E dos peões não falamos? Sim, falamos. Infelizmente, apenas nos últimos dois anos, houve cerca de 220 peões mortos e 700 peões ficaram gravemente feridos. Ao que li, somos o país da Europa ocidental com o maior número de peões mortos. Estão estudados os principais motivos desta horrorosa sinistralidade rodoviária. Há campanhas, e talvez algumas pudessem ser mais agressivamente sensibilizantes, para uma maior prevenção. Apesar de radares, do policiamento, e das campanhas de sensibilização continuamos a morrer nas nossas estradas. E se conseguíssemos criar um Natal Rodoviário que se estendesse ao longo dos dias, meses e anos? Faça-nos um favor, caro leitor: Ao menos, neste mês de Natal, evite acidentes rodoviários e fale com os seus amigos e familiares acerca desta catástrofe que é a do SANGUE NO ASFALTO.

 


  • Diretora: Lina Maria Vinhal

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